sábado, 5 de março de 2016

Zika mata células de cérebros em desenvolvimento, aponta estudo americano


O vírus Zika mata um tipo de tecido essencial para cérebros em desenvolvimento, afirmam pesquisadores.
Em testes de laboratório, o Zika foi capaz de destruir ou impedir o crescimento de células progenitoras neurais, que constroem o cérebro e o sistema nervoso.
A descoberta, anunciada na publicação científica Cell Stem Cell, reforça a crença de que o vírus esteja causando as más-formações nos cérebros de bebês.
Os pesquisadores americanos, alertam, porém, que isso ainda não representa uma relação definitiva entre o Zika e a condição.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, já são 641 confirmações de microcefalia ou outras más-formações em cérebros de bebês. Outros 4,2 mil casos suspeitos estão sob investigação e pouco mais de 1 mil foram descartados.
A epidemia de zika tem sido amplamente apontada como o motivo do aumento dos casos de microcefalia, mas esse elo ainda não foi cientificamente confirmado aos olhos da Organização Mundial da Saúde.
A equipe americana, formado por pesquisadores das universidades Johns Hopkins (Maryland), do Estado da Flórida e Emory (Geórgia), infectou um grupo das células com o Zika por duas horas e analisou essas amostras três dias depois.


O vírus conseguiu infectar até 90% das progenitoras neurais em uma das amostras, levando à morte de cerca de um terço das células e a sérios danos nas demais. Um efeito similar teria resultados devastadores em um cérebro em desenvolvimento.
Por outro lado, o Zika foi capaz de infectar apenas 10% dos outros tecidos testados, incluindo células cerebrais mais avançadas, renais e tronco.
A professora Guo-li Ming, uma dos cientistas responsáveis pelo estudo, afirmou que as descobertas são significantes e representam um primeiro passo para entender a relação entre zika e microcefalia.
“As células progenitoras neurais são especialmente vulneráveis ao vírus Zika”, afirmou ela ao site da BBC. “Elas dão origem ao córtex – a principal parte (do cérebro) a apresentar volume reduzido na microcefalia.”
“Mas esse estudo não provém uma evidência direta de que o vírus Zika é a causa da microcefalia.”
Segundo a pesquisadora, são necessários mais estudos em cérebros em miniatura, criados em laboratório, e em animais.


Ainda não está claro o motivo de essas células serem tão vulneráveis – elas aparentemente não criam uma defesa contra a infecção pelo Zika.
Embora não seja definitivo, o estudo se soma às evidências já anunciadas pela comunidade científica – incluindo a descoberta do vírus em cérebros de bebês mortos e em líquido amniótico.
Madeleine Lancaster, que pesquisa o desenvolvimento do cérebro no Laboratório de Biologia Molecular do MRC (Conselho de Pesquisas Médicas britânico, na sigla em inglês), afirmou que o estudo é um “significativo passo adiante”.
“Os efeitos vistos poderiam explicar o surto de microcefalia e abrem alas para muitos estudos futuros sobre como o vírus afeta células-tronco e sua habilidade de produzir neurônios em cérebros em desenvolvimento”, afirmou ela ao site da BBC.
“Eu acho que se trata de uma contribuição muito importante, e num momento extremamente oportuno.”
Mas a cientista concorda com os pesquisadores: é preciso investigar mais. “(Deve-se) testar se o Zika afeta a produção de neurônios e o tamanho do cérebro” e descobrir como ele atravessa a placenta, afirma.
Bruce Aylward, da Organização Mundial de Saúde, diz que as evidências de que o Zika esteja causando microcefalia e outra condição – a síndrome de Guillain-Barré – se acumulam.
“Desde a declaração de emergência internacional, em fevereiro, as evidências de uma relação causal vêm se acumulando.”
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160304_zika_celulas_cerebro_ab?ocid=socialflow_facebook


Estudo comprova ligação entre zika e danos cerebrais no feto





O vírus zika ataca e destrói as células cerebrais humanas em desenvolvimento no feto, revela um estudo publicado nesta sexta-feira com base em observações em laboratório. O estudo do Instituto de Engenharia Celular da Universidade Johns Hopkins é a primeira prova experimental de um vínculo biológico entre o vírus transmitido por um mosquito e o drástico aumento de casos de microcefalia, uma severa má-formação do cérebro e do crânio em recém-nascidos.

Até agora, o vínculo comprovado era apenas circunstancial, explica Guo-li Ming, professor de neurologia do Instituto de Engenharia Celular da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, nos Estados Unidos, que codirigiu a investigação.

"Estudos em fetos e bebês com cérebro reduzido e microcefalias em zonas afetadas pelo vírus da zika encontraram anomalias no córtex e vírus nos tecidos fetais", diz o estudo.

Nas experiências em laboratório, os cientistas expuseram três tipos de células humanas ao zika vírus. O primeiro, conhecido como células progenitoras neuronais humanas (hNPCs), é crucial para o desenvolvimento do córtex, ou camada superficial do cérebro, no feto. O dano nestas células, que em seguida se desenvolvem como neurônios maduros, parece coerente com os transtornos causados pela microcefalia.

Os outros dois tipos de células eram células-mãe e neurônios.

Como se previa, o zika vírus atacou as hNPCs. Após três dias de exposição, 90% foram infectadas e um terço delas morreu. Enquanto isso, as células infectadas começaram a replicar cópias do vírus. Os genes necessários para combater o vírus não foram ativados, algo altamente incomum.

Vulneráveis - "Nossos resultados demonstram claramente que em testes de laboratório o vírus zika pode infectar diretamente e com grande eficácia as hNPCs", conclui o estudo. "É muito significativo que as células que formam o córtex sejam potencialmente vulneráveis ao vírus", agrega Ming.

Os resultados, publicados na revista Cell Stem Cell, podem ajudar a identificar medicamentos capazes de proteger essas células vulneráveis ou reduzir as infecções, uma vez que sejam produzidas.

Casos - No mês passado, o Brasil reportou 583 casos confirmados de recém-nascidos com microcefalia desde outubro de 2015, quatro vezes mais do que a média anual. Nesta sexta-feira, pesquisadores na Colômbia registraram os primeiros casos de má-formações congênitas vinculados ao zika, segundo o serviço informativo da Nature.

(Com AFP)

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-comprova-associacao-entre-virus-zika-e-danos-cerebrais-no-feto

Governo 'está chutando' sobre Zika e pode protagonizar 'escândalo global', diz professor da USP




Apesar de o ministro da Saúde, Marcelo Castro, dizer que não há mais dúvidas de que o zika causa microcefalia em recém-nascidos, há quem questione a afirmação e critique o tom de certeza do governo.
"É questão superada", disse recentemente Castro, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. "A causa da epidemia de microcefalia é o vírus Zika. O que não tem resposta ainda é se o vírus é causa suficiente para provocar microcefalia ou se precisa de alguns fatores contribuintes."
Para o professor de epidemiologia da USP Alexandre Chiavegatto, porém, qualquer cientista que analisar com rigor as evidências que vêm sendo enumeradas pelo ministro para provar essa relação causal se dará conta de que elas são insuficientes. 
"Se formos analisar isso com rigor científico, o governo está chutando, tem quase que um palpite de que o Zika causa microcefalia. E o problema é que se estiver errado poderá ser responsabilizado pelas consequências do pânico que causou. Seria o maior escândalo global da área de saúde dos últimos anos. Tema de tese, de livro", disse ele à BBC Brasil.
O professor da USP faz a ressalva de que não está dizendo que o vírus Zika não causa microcefalia.
"É possível que sim", completa. "Hoje, se eu tivesse de apostar, ainda colocaria minhas fichas na existência dessa relação (de causa), mas ciência não é aposta e temos de admitir que estão surgindo evidências que mostram que precisamos de mais pesquisas."
No momento, a comunidade científica parece estar dividida sobre o tema.
Parte diz acreditar que os estudos sejam suficientes para fazer essa relação causal entre zika e microcefalia.

Entre as pesquisas citadas por essa parcela estão um trabalho publicado no mês passado na revista científica The New England Journal of Medicine, que relatou o caso de uma jovem da Eslovênia, infectada por zika em Natal (RN), no primeiro trimestre da gestação.
O estudo está sendo considerado o mais completo já realizado por contar com imagens do feto, análises patológicas do cérebro danificado pelo vírus e o sequenciamento completo do vírus da zika encontrado nas estruturas cerebrais do bebê.

"Para mim, é evidência definitiva. Não se fala em outra coisa entre os cientistas", disse em uma entrevista recente o infectologista Esper Kallas, também professor da USP.



Críticos

Do outro lado, porém, também vem crescendo o número de cientistas que, como Chiavegatto, pedem mais estudos para que seja estabelecida uma relação causal.
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, por exemplo, parece ter endossado esse coro na semana passada, defendendo que deve ser uma prioridade o investimento em estudos sobre a associação da infecção com a anomalia neurológica.
"É preciso chegar a fundo dessa questão que é inusitada. Vejo que estudos [sobre a associação do vírus da zika com a microcefalia] estão sendo feitos no Brasil e em outros países e eles são muito importantes", afirmou Margaret à imprensa durante uma visita a um hospital no Recife.
Em dezembro, um comunicado da organização reconheceu pela primeira vez oficialmente a relação entre o zika e os casos de microcefalia ao mencionar um estudo brasileiro do Instituto Evandro Chagas, que revelou a presença do vírus em um bebê microcéfalo.
"Há uma conexão entre as duas coisas, mas causalidade é uma outra história. Não podemos dizer 100% que é só o zika vírus a causa da microcefalia, ela pode ser atribuída a diversas questões. Há uma conexão porque há um evidente aumento nos casos de microcefalia no Brasil ao mesmo tempo em que há um surto de zika no país", afirmou na época à BBC Brasil o especialista da OMS Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças comunicáveis da Organização Pan-Americana de Saúde.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que a relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia "foi confirmada após analise de exame realizado em um bebê, nascido no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas". De acordo com o ministério, a análise foi feita em amostras de sangue e tecidos, onde foi identificada a presença do vírus Zika pelo Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA).
"A partir desse achado do bebê que veio a óbito, o Ministério da Saúde considerou confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial."



No informe, o órgão diz que a relação foi reforçada por outros fatos, como resultados positivos em amostras no líquido amniótico de gestantes cujos bebês apresentaram microcefalia, no sangue e tecidos de crianças com microcefalia e no tecido de fetos e placenta após aborto.

Casos no Nordeste

O ministério da Saúde também costuma apontar como evidência de que o Zika possa causar microcefalia o fato de a região Nordeste, bastante afetada pelo vírus, também ter registrado um grande número de casos da malformação fetal.
"No início de 2015, tivemos epidemia de zika no Nordeste. Nove meses depois, uma epidemia de microcefalia. Onde? Exatamente no Nordeste. Epidemiologicamente está estabelecida a relação", disse o ministro à imprensa.
Segundo Chiavegatto, pelos estudos feitos até agora, por enquanto sabemos, basicamente, que foi encontrado o vírus Zika no cérebro de bebês com microcefalia e que o Zika pode passar para a placenta da mãe e líquido amniótico. Para o professor da USP, porém, esses dados são inconclusivos.
Como alguns cientistas dessa linha mais cética costumam explicar, tais estudos mostram que o Zika estava no local do crime, mas não que cometeu o assassinato.

Entre as evidências mencionadas por Chiavegatto que ainda precisam ser explicadas está o fato de a Colômbia ter registrado mais 7 mil grávidas com zika e, por enquanto, apenas um caso de microcefalia que poderia ser associada à doença.
"Mas é claro que também é possível que os casos de microcefalia estejam apenas começando a aparecer por lá, porque a epidemia de zika chegou mais tarde na Colômbia", diz o professor. "Os dados colombianos também precisam ser tratados com rigor e precisamos estar abertos a todas as possibilidades."
Outra questão que ainda precisaria de resposta, segundo ele, seria o caso de Sergipe.

Segundo uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo, o menor Estado da Federação tem, proporcionalmente a sua população, o maior número de casos registrados de microcefalia do país (192), mas nenhum caso confirmado de infecção por vírus Zika.

Subnotificação

Alguns cientistas também questionam a possibilidade de se tirar qualquer conclusão com base nas estatísticas do governo para microcefalia, que para eles seriam falhas.


Dois estudos publicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e feitos na Paraíba e em Pernambuco sugerem que havia uma subnotificação de casos de microcefalia antes da epidemia de zika. Ou seja, menos casos eram informados às autoridades. O número oficial, geralmente usado na comparação, é de 150 casos por ano na fase pré-zika.
Um desses estudos, por exemplo, avaliou bases de dados oficiais com informações de mais de 100 mil bebês nascidos na Paraíba e concluiu que até 8% das crianças registradas entre 2012 e 2015 se encaixavam nos critérios de diagnóstico de microcefalia.
"Acho que o governo tem medo de errar, de voltar atrás. Então em vez de admitir o erro sobre a certeza (da relação causal entre zika e microcefalia) resolveu dobrar a aposta. Está causando alarde com a desculpa de que o alarmismo ajuda a prevenção – e acho que, de fato, ajuda. Mas gerar pânico com uma mentira também pode ter um custo bastante elevado", diz Chiavegatto.

O professor cita os bilhões de reais supostamente perdidos no Brasil e demais países atingidos com a queda no turismo. Também os casos de grávidas que, após pegarem zika, resolveram abortar em diversos países. "Imagine só como vai ficar a cabeça dessas mulheres mais para frente se ficar provado que a relação não era tão direta, por exemplo, que havia mais fatores envolvidos, ou que a relação causal não existia" afirma ele.
"Por isso é essencial que a comunicação com a população seja feita de forma cuidadosa e bastante franca", defende.
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, já são 583 casos confirmados de bebês com microcefalia ou alterações no sistema nervoso central em 16 Estados do país.
O Ministério da Saúde diz que está "se aprofundando na análise dos casos, além de acompanhar outras análises que vem sendo conduzidas pelos seus órgãos de pesquisa e análise laboratorial".
"O governo federal e representantes do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em ingês), dos Estados Unidos, estão trabalhando em conjunto na análises desses materiais. O CDC é referência para a OMS em doenças transmissíveis", diz uma nota do ministério.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160228_evidencias_zika_ru

Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Vamos procurar entender bem o que não estar explicado. A BBC BRASIL e a Revista Veja, trazem com referencia exame laboratoriais que indica que exista essa suposta evidencia entre o vírus e a microcefalia: A equipe americana, formado por pesquisadores das universidades Johns Hopkins (Maryland), do Estado da Flórida e Emory (Geórgia), infectou um grupo das células com o Zika por duas horas e analisou essas amostras três dias depois. O vírus conseguiu infectar até 90% das progenitoras neurais em uma das amostras, levando à morte de cerca de um terço das células e a sérios danos nas demais. Um efeito similar teria resultados devastadores em um cérebro em desenvolvimento. Por outro lado, o Zika foi capaz de infectar apenas 10% dos outros tecidos testados, incluindo células cerebrais mais avançadas, renais e tronco.

Pronto, vendo assim, deveríamos pensar que há uma evidencia profunda sobre o caso. Mas, na matéria da BBC os pesquisadores fazem uma ressalva: Os pesquisadores americanos, alertam, porém, que isso ainda não representa uma relação definitiva entre o Zika e a condição. (...)A epidemia de zika tem sido amplamente apontada como o motivo do aumento dos casos de microcefalia, mas esse elo ainda não foi cientificamente confirmado aos olhos da Organização Mundial da Saúde. “Mas esse estudo não provém uma evidência direta de que o vírus Zika é a causa da microcefalia.”

Juro que não entendi nada. Uma hora aponta uma possível causa, outra, preferem manter uma prudência, e ficam em cima do muro para definir. Ai, recorremos a terceira matéria da BBC BRASIL: "É questão superada", disse recentemente Castro, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. "A causa da epidemia de microcefalia é o vírus Zika. O que não tem resposta ainda é se o vírus é causa suficiente para provocar microcefalia ou se precisa de alguns fatores contribuintes." (...) "Se formos analisar isso com rigor científico, o governo está chutando, tem quase que um palpite de que o Zika causa microcefalia. E o problema é que se estiver errado poderá ser responsabilizado pelas consequências do pânico que causou. Seria o maior escândalo global da área de saúde dos últimos anos. Tema de tese, de livro", disse ele à BBC Brasil. O professor da USP faz a ressalva de que não está dizendo que o vírus Zika não causa microcefalia. "É possível que sim", completa. "Hoje, se eu tivesse de apostar, ainda colocaria minhas fichas na existência dessa relação (de causa), mas ciência não é aposta e temos de admitir que estão surgindo evidências que mostram que precisamos de mais pesquisas."

No primeiro momento, lemos que houve células infectadas em laboratório na qual, mostrou possíveis danos. Mas, porque esse pé atrás? Porque essa freada depois desses dados? Respondo: Creio porque NÃO exista ainda 100% de comprovação que feche e encerre a discussão, enquanto outros fatores estão sendo descartados. Muitas mães podem ter o vírus, mais, existem outros fatores que possam estar contribuindo para o surgimento, ou o suposto surto por conta disso: Vacinas, drogas, sífilis e outros.

Na Colômbia muitas mulheres gravidas estão infectadas com o vírus, mais, não foi diagnosticado casos de microcefalia por conta da suposta ação do vírus zika. Toda prudência a cerca de dados deve-se levar em conta. Implantar o medo na população cedo ou tarde trará consequências devastadoras caso não se conclua o que estão querendo que seja de todas as formas. E, mesmo que seja conclusivo, poderá haver mecanismos medicamentosos que impeça do vírus chegar ao seu destino final.



Eu tenho defendido aqui total transparência e responsabilidade de quem conduz essas experiências. Há quem espera de todas as formas que seja de fato o vírus, o vilão de tudo isso, para que se ingresse na justiça o pedido de abortos de crianças inocentes e deficientes. São como leões a espera de carne fresca para devorar. Não podemos permitir essa loucura. Se, Deus permitiu que essas crianças viessem ao mundo com deficiência, foi para moldar a nossa deficiência humana de mau caráter que temos. Se, Deus permitiu que essas crianças viessem ao mundo com deficiência, foi para nos Santificar. Suas inutilidades nos chama a completar nelas e por elas, o que lhes falta para andar, sorrir, viver, amar. Somos a parte que falta a elas, para que elas tenham direito. Retirando isso, estamos retirando o que existe ainda de belo em cada um de nós.

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