quarta-feira, 20 de abril de 2016

Senhor, aquele que tu amas está enfermo.


Nota do moderador sobre a materia em exposição 



Julio Cesar Carneiro disse:
Os cincos aspectos da ressureição de Lazaro: 1º: A morte.

João 11, 3-4 - Senhor, aquele que tu amas está enfermo. A estas palavras, disse-lhes Jesus: Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus.Temos sempre crido que, a morte é um final de tudo. Ou, que devemos aproveitar (irresponsavelmente) a nossa vida, porque cedo ou tarde, não haverá mais nada. Pensamentos assim, às vezes esvazia o sentido de nossa vida. Vamos pormenorizando a nossa existência, reduzindo a um lixo pessoal humano. Deus quando nos criou, não pensou assim. O pecado é que reduziu, limitou a nossa existência. Temos doença, acidentes, guerras, pestes, tudo o que nos leva a morte. Morte essa, fruto do nosso pecado, de nossas más escolhas.

Quando lazaro estar doente, suas irmãs desesperadas pedem que Jesus saiba o que estar acontecendo, e que venha logo socorrer a necessidade de seus amigos. Para espanto delas(irmãs de lazaro), e para nós que lemos, temos a sensação de que Jesus “não liga” para o que estar ocorrendo. E diz: Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus.Mas, como uma morte pode levar a glorificação de Deus? – Respondo: Porque a nossa vida estar nas mãos de Deus. O homem, não tem poder sobre a sua vida, Deus tem.

Quando estamos em nossas mortes, achamos que tudo estar acabado.  Achamos que quando os nossos estão em situação de morte pela droga, prostituição, vícios, achamos que essas situações não têm mais jeito. É ai que Deus irá se manifestar. A primeira manifestação de Deus, nunca vai ser no autor do pecado, mais, sempre na vitima, sempre naquela(e) que sofre pelo outro. É na vitima, e pela vitima que Deus manifestará o seu amor, para que ela seja canal de graça e de amor ao autor do pecado. A primeira manifestação de intercessão pela doença de lazaro nasceu do amor que as irmãs dele nutria pela sua humanidade. Houve SIM uma intercessão. A morte de lazaro, surgiu nas irmãs, e nos espectadores, o sinal de inclinação as necessidades de quem sofre.

Deus trabalha no avesso de nossas ideias formadas. Deus destrói nossos planos humanos, para que o Dele seja pleno, e cheio de vida. Deus sempre vai permitir quando necessário, que a morte no visite. Haverá SIM sinais de dor. Nunca estaremos preparados para isso. É na dor, e pela dor que os verdadeiros homens e mulheres nascerão. Não queremos a morte. Deus não quer ou deseja a morte. A morte entrou no mundo, e continua nele, por conta de nossos pecados; dos nossos exageros; das nossas infantilidades.

A morte, NÃO tem, ou terá a ultima palavra. A morte sempre surgirá em nossa vida, como um sinal necessário de ressureição. O pecado que nos leva a morte, e que depois nos faz ver onde estamos, vamos aprender que NÃO existe vida ou felicidade no pecado. No pecado, o que encontramos é a nossa destruição como seres humanos, criados a imagem e semelhança de Deus. Criados para resplandecer a beleza do criador de todas as coisas, no pecado, transmitimos o monstro que estar dentro de nós. Não podemos ser monstros. Os monstros que existem dentro de nós, são destrutivos, arrasadores de vida, de amor. O monstro que criamos pelo pecado, nos afasta das pessoas, e nos aproxima mais do inferno. Esse monstro, nos leva a morte pela vida, e pela alma.

Quando nos encontramos assim, Deus permitirá que a nossa existência frágil, mergulhe profundamente no oceano de nossas mortes existências humanas. Às vezes, quando o agudo da morte ultrapassa a nossa alma, nos acordando dessa vida medíocre que levamos, e adotamos como ideologia de vida, a gloria de Deus se manifestará, e devolverá a beleza que um dia existiu, e que foi roubada pelo pecado. Deus nos ama. Deus deseja e espera por muito intercessores, a pedir pela recuperação da beleza humana que existe lá no fundo da alma humana, aprisionada, doente, solitária, desejosa de ser liberta. Desejosa de encontrar o belo.




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