quarta-feira, 27 de abril de 2016

Casal gay vence batalha de custódia contra mãe de aluguel na Tailândia


Um casal homossexual ganhou a batalha na justiça da Tailândia contra a mãe de aluguel de sua filha, nesta terça-feira. Após o parto, a mulher se negou a assinar os papeis que permitiam que a criança saísse do país ao descobrir que os contratantes eram gays.

A Corte de Família tailandesa deu a custódia da pequena Carmen, de 15 meses, ao americano Gordon Lake e ao espanhol Manuel Santos, ambos de 41 anos. De acordo com o jornal The Guardian, Lake é o pai biológico do bebê e o óvulo partiu de uma doadora anônima. Portanto, a mãe de aluguel Patidta Kusolsang não é geneticamente relacionada à criança.

Desde o nascimento de Carmen, em janeiro de 2015, Lake estava escondido em uma localidade desconhecida na Tailândia, com medo de que o bebê fosse levado. O marido voltou para a Espanha com o filho de dois anos do casal, Álvaro, que nasceu de uma mãe de aluguel na Índia.

"Nós estamos extremamente emocionados. Sempre soubemos que a nossa história teria um final feliz e mal podemos esperar para nós quatro estarmos juntos novamente", disse Luke. Segundo o jornal The Telegraph, Patidta disse a uma televisão tailandesa que havia tomado a decisão de ser barriga de aluguel para ajudar um "casal legitimamente casado".

Apesar de o casamento gay não ser permitido no país, a Tailândia era um destino procurado pela estrutura médica de qualidade e um mercado já estabilizado do serviço de barriga de aluguel. O método foi proibido para estrangeiros no país após alguns casos polêmicos, mas Carmen foi concebida antes da nova legislação.

(Da redação)

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/casal-gay-vence-batalha-de-custodia-contra-mae-de-aluguel-na-tailandia

Juiz retira guarda de criança de casal de mulheres e afirma que ela ficará melhor com pais heterossexuais





Um casal de mulheres perdeu a guarda de sua filha adotiva de 1 ano depois que um juiz do Estado americano de Utah afirmou que a criança estaria melhor com pais heterossexuais, em uma decisão formal tomada na última quarta-feira. Segundo uma das mulheres, April Hoagland, contou à emissora de televisão local KUTV, o juiz Scott Johansen afirmou que "através de sua pesquisa descobriu que crianças em casas homossexuais não crescem tão bem quanto em casas heterossexuais".

April acrescentou que, quando solicitado, o juiz não quis mostrar a pesquisa consultada. "Eu fui pega de surpresa porque não pensei que coisas desse tipo ainda acontecessem", afirmou à KUTV. "Não é justo, não é certo e me magoa muito porque eu não fiz nada de errado". Beckie Peirce, a outra mãe da criança, afirmou à emissora que podem existir outras razões por trás da decisão do juiz. "Eu acredito que seja por uma crença religiosa", disse ela.


Embora se trate de uma ordem judicial, a decisão colocou o Serviço de Cuidados às Crianças do Estado de Utah em uma situação bastante complexa, já que a retirada da guarda pode não ser completamente legal por chocar-se com leis federais. "Por um lado, eu não espero que meus assistentes sociais violem uma ordem da corte", afirmou Brent Platt, diretor da Divisão de Serviços pela Criança e Família de Utah, "mas por outro lado, eu não espero que eles violem leis federais".

Essa não é a primeira vez que uma decisão controversa do juiz Scott Johansen repercute no noticiário. Em 1995, no tribunal de Price, Utah, onde trabalhava na época, ele deu um tapa no rosto de um jovem de 16 anos, filho de um amigo seu, acusado de participar de um roubo. Johansen admitiu que sua reação foi errada, mas afirmou que por se tratar de um adolescente conhecido, ele não precisava agir como autoridade judicial.

No ano passado, Beckie e April decidiram se casar, mas só puderam confirmar a união em junho deste ano, quando a Suprema Corte legalizou o casamento homossexual nos EUA. Logo depois, quiseram adotar uma criança e, em agosto, receberam uma menina de 1 ano em sua casa, onde ela se juntou aos dois filhos biológicos do casal, e vive atualmente. A decisão de Johansen deve ser efetivada nos próximos sete dias, mas ainda cabe recurso.

(Da redação)

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/juiz-retira-guarda-de-crianca-de-casal-de-mulheres-e-afirma-que-ela-ficara-melhor-com-pais-heterossexuais

Nota do moderador sobre a materia em exposição 



Julio Cesar Carneiro disse: 



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