sábado, 2 de abril de 2016

Madre Angélica passou por uma dor “de cruz” em seus últimos dias de vida, revela sacerdote


HANCEVILLE, 01 Abr. 16 / 04:30 pm (ACI/EWTN Noticias).- O capelão da Eternal Word Television Network (EWTN), Pe. Joseph Wolfe, revelou que a Madre Angélica – fundadora da rede de televisão católica – passou por uma dor “de cruz” durante seus últimos três dias de vida. A religiosa clarissa partiu para a Casa do Pai no último dia 27 de março, Domingo da Ressurreição.
Durante o primeiro sermão dos funerais da Madre Angélica, em 29 de março, o Pe. Joseph Wolfe recordou que ela havia pedido às religiosas de sua congregação que fizessem tudo o que fosse preciso para mantê-la viva, sem importar quanto sofrimento devia suportar, pois cada dia era “um ato mais de sofrimento para Deus”.
O sacerdote destacou que “muitos de nós não pensaríamos dessa forma”, pois “nós pensaríamos ‘tirem-me daqui’. O que não vemos aqui é o amor de Deus”.
“Este é o maior poder sobre a terra, o amor de Deus que nos chega por meio de Jesus Cristo Nosso Senhor”, disse. E isto “foi algo que a Madre entendeu. Ela quis corresponder-lhe com amor”.
A Madre Angélica fundou a EWTN em 1981, com apenas 200 dólares. A rede de televisão atualmente faz transmissão de 24 horas por dia a mais de 258 milhões de lares no mundo inteiro.
Na véspera de Natal de 2001, a religiosa sofreu um acidente vascular cerebral, por isso passou os últimos anos de sua vida de cama e principalmente sem poder falar.
Na Sexta-feira Santa, recordou o sacerdote, escutou que uma das pessoas encarregadas de cuidar dela e uma das religiosas disseram que “a Madre começou a sentir muita dor de manhã, devido a uma fratura em seus ossos pelo tempo que havia estado de cama e podiam escutar nos corredores que ela estava chorando na Sexta-feira Santa pela dor que estava sentindo”.
“Estas duas pessoas me disseram que tinha uma dor insuportável (excruciating pain, em inglês). Bem, sabem de onde vem a palavra “excruciating”? ‘Ex’, de, ‘cruce’, cruz”.
Toda a vida da Madre Angélica “realmente esteve marcada com o sofrimento”, indicou o sacerdote.  “Não pensamos nela como alguém que estava abatida em seu sofrimento, mas nos deu coragem para enfrentar nossos próprios sofrimentos”.
“Depois das 15h na Sexta-feira Santa, ela estava mais calma, estava mais tranquila”.
No Sábado Santo, disse, “também a visitei. Tinha o desejo de agradecer-lhe. Nos beneficiamos com seu testemunho, seus ensinamentos”.
“Deste modo, dei-lhe um beijo na testa. Neste dia, ela abriu muito os olhos e me coloquei em uma posição para olhá-la nos olhos. Disse ‘Madre, quero agradecer-lhe pelo testemunho de sua fé, por nos ensinar como amar mais Jesus’. Porque esse era realmente o coração de sua mensagem, não é? Que Jesus nos ama. Ele nos chamou a sermos grandes Santos. Não devemos perder a oportunidade de compartilhar este amor. Assim que lhe agradeci por ensinar-nos todos a amá-lo mais”.
Em seguida, o capelão da EWTN se retirou para celebrar a Vigília Pascal na noite do sábado, no Santuário do Santíssimo Sacramento.
Na manhã seguinte, por volta das 5h30, avisaram ao sacerdote que a Madre Angélica estava passando muito mal e o chamaram.
“Fui, as irmãs já estavam com ela”, e começamos a preparar o rito da extrema Unção.
“Ungi-a, fiz a ladainha dos doentes, concedi o perdão apostólico que a Igrejadá a alguém que está morrendo e as irmãs rezaram o ofício Divino ao redor de sua cama, a oração da manhã”.
O Pe. Wolfe explicou que “o fato de que a morte da Madre ocorresse no Domingo da Ressurreição significa que liturgicamente temos que fazer certas coisas”, como “estar cantando aleluias”.
“Nosso Ofício Divino não pode ser o ofício para os mortos, tem que ser o ofício para a oitava de Páscoa. Mas sabem, estou feliz por disso. Podemos estar cantando aleluias por tudo o que ela fez por nós. Depois que as irmãs rezaram o Ofício Divino ao redor de sua cama, eu rezei com elas a oração da manhã”.
Às 10h30, o Pe. Paschal (Mary) celebrou a Missa em seu quarto e ela recebeu o precioso sangue, Viaticum, o alimento para sua viagem.
Às 15h, “hora da misericórdia”, o Pe. Wolfe foi visitar a Madre Angélica acompanhado pelo Pe. Miguel Mariae. “Havíamos acabado de rezar a Oração da Divina Misericórdia. Todos continuamos rezando em silêncio ao redor de sua cama. Então, foi pouco antes de da 17h que ela partiu para a Casa do Pai. Deu seu último suspiro”.
http://www.acidigital.com/noticias/madre-angelica-passou-por-uma-dor-de-cruz-em-seus-ultimos-dias-de-vida-revela-sacerdote-82863/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:
Há na figura feminina, uma riqueza e uma fortaleza muito grande. Foi por isso, que Deus fez a melhor, para o homem. Na brutalidade do homem, o toque feminino é essencial para transformar todas as coisas. Na força do homem, o toque feminino do amor, para amenizar todas as coisas: A força, unida com a beleza da vida. Deus sabe o que faz.

Eu tenho uma profunda admiração e amor pela figura da mulher. A mulher chega a ser mais corajosa, mais firme, do que qualquer marmanjo. A singeleza, a beleza, como toque de mudanças em meio as nossas brutalidades. Essa mulher é exemplo de verdadeira mulher, e filha de Deus. Seu testemunho de vida é de uma pessoa apaixonada pelo amado. A esposa se tornou fiel ao seu amado, porque encontrou Nele tudo o que ela queria. A esposa encontrou no esposo, o verdadeiro amor. Conheceu o que esse amor foi capaz de fazer por ela. E, ela, também quis se consumir pelo amado.

Quando descobrimos em nossas relações humanas, aquele(a) que deveríamos nos apaixonar, logo fazemos tudo pelo ela(e). Vamos até fora de nossos limites, porque acreditamos em nossos sentimentos, e sabemos o quanto ele é verdadeiro. O Outro pode ter a confiança nesse nosso amor, e se entregar de corpo e alma. Assim é a alma esposa. Quando Deus conquista um coração, não tem mais ninguém que o roube. Nem as coisas mais lindas desse mundo, são capazes de roubar esse amor. A Madre, encontrou a verdadeira Pedra Preciosa escondida no campo. Vendeu tudo, para encontrar essa Pedra Preciosa. Amou a Deus de toda a sua alma, de todo o coração, porque o deseja de fato.

Obrigado irmã, por nos ter revelado a sua feminidade ordenada no amor, e para o amor. Obrigado por sua força, seu carinho, sua fé.

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