Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
Uma linda
imagem. Essa imagem remete muito os últimos momentos que passei com meu pai. Quando
existe amor na família, os filhos respondem na mesma forma como foram tratados,
e ensinados. Puderam saborear os exemplos. O filho fez memoria dos anos que seu
pai o tinha nos braços e sempre cuidava dele nos mais diversos momentos. Houve
reciprocidade. O filho aprende amar mais, dá mais atenção, quando o amor dos
pais é externado.
O meu pai
sempre nos amou, apesar de suas fraquezas e limitações. Toda a minha vida era
sempre amparado pelo meu pai. O meu pai sempre tinha um apreço para comigo.
Fator essencial para EU correspondesse no momento certo, na hora mais aguda de
sua vida, o amor doado. Amor doado, amor dado. Houve reciprocidade. O meu amor
foi cristalizado pela inutilidade do meu pai. A inutilidade do meu pai, me fez
ver o mundo e as pessoas de forma diferente. Sua agonia de dor, abriu uma fenda
no meu coração, na qual, brotou todo um amor necessário ao próximo, e todos que
de alguma forma me feriram, ou ainda ferem.
Não se enganem
meus irmãos, Deus sempre vai revelar o que há de melhor em nós, através das dores,
das incompreensões, das decepções. Pois, tudo o que vemos e sentimos, nascerá
em nós, uma força que nos mudará. Ao subir o calvário com meu pai, levando com
ele sua Cruz me fez ver o ser humano de forma diferente, e entender a sua dor.
Como descrevi acima, abriu-se um fenda de amor enorme no meu coração para com o
próximo, os doentes e os mais miseráveis. Pude compreender o amor através da
dor. Ao passar as ultimas semanas de vida com ele, ao lado de seu leito
compreendi que Deus me queria ali, com ele, segurando a sua mão, dizendo para
ele não desistir. Deus queria que eu olhasse a dor humana, o quanto o pecado
pode destruir a vida do ser humano. Deus queria que eu fosse o intercessor do
meu pai para o céu. Pedi sempre a Nossa Senhora que no dia 8 de Dezembro de
2015 levasse ele, e o apresentasse ao Pai. No dia 8 de Dezembro de 2015, por
volta das 6 horas da manhã, quando o Papa Francisco abria as partas da
Misericordia, o céu se abriu para acolher o meu pai.
Por isso
tenho frisado sempre a importância da família. Não desista de sua família por
nada. Ame. Ame sua esposa, seu esposo e filhos. Eles são seus tesouros. Não os
troquem por nada. Cultive em vossas casas, tudo o que é bom, belo e ordenado. Todo
amor dado, será algum dia recebido. Ninguém nunca perde nada, amando de
verdade. Amem.
Julio Cesar Carneiro disse:
Uma linda
imagem. Essa imagem remete muito os últimos momentos que passei com meu pai. Quando
existe amor na família, os filhos respondem na mesma forma como foram tratados,
e ensinados. Puderam saborear os exemplos. O filho fez memoria dos anos que seu
pai o tinha nos braços e sempre cuidava dele nos mais diversos momentos. Houve
reciprocidade. O filho aprende amar mais, dá mais atenção, quando o amor dos
pais é externado.
O meu pai
sempre nos amou, apesar de suas fraquezas e limitações. Toda a minha vida era
sempre amparado pelo meu pai. O meu pai sempre tinha um apreço para comigo.
Fator essencial para EU correspondesse no momento certo, na hora mais aguda de
sua vida, o amor doado. Amor doado, amor dado. Houve reciprocidade. O meu amor
foi cristalizado pela inutilidade do meu pai. A inutilidade do meu pai, me fez
ver o mundo e as pessoas de forma diferente. Sua agonia de dor, abriu uma fenda
no meu coração, na qual, brotou todo um amor necessário ao próximo, e todos que
de alguma forma me feriram, ou ainda ferem.
Não se enganem
meus irmãos, Deus sempre vai revelar o que há de melhor em nós, através das dores,
das incompreensões, das decepções. Pois, tudo o que vemos e sentimos, nascerá
em nós, uma força que nos mudará. Ao subir o calvário com meu pai, levando com
ele sua Cruz me fez ver o ser humano de forma diferente, e entender a sua dor.
Como descrevi acima, abriu-se um fenda de amor enorme no meu coração para com o
próximo, os doentes e os mais miseráveis. Pude compreender o amor através da
dor. Ao passar as ultimas semanas de vida com ele, ao lado de seu leito
compreendi que Deus me queria ali, com ele, segurando a sua mão, dizendo para
ele não desistir. Deus queria que eu olhasse a dor humana, o quanto o pecado
pode destruir a vida do ser humano. Deus queria que eu fosse o intercessor do
meu pai para o céu. Pedi sempre a Nossa Senhora que no dia 8 de Dezembro de
2015 levasse ele, e o apresentasse ao Pai. No dia 8 de Dezembro de 2015, por
volta das 6 horas da manhã, quando o Papa Francisco abria as partas da
Misericordia, o céu se abriu para acolher o meu pai.
Por isso
tenho frisado sempre a importância da família. Não desista de sua família por
nada. Ame. Ame sua esposa, seu esposo e filhos. Eles são seus tesouros. Não os
troquem por nada. Cultive em vossas casas, tudo o que é bom, belo e ordenado. Todo
amor dado, será algum dia recebido. Ninguém nunca perde nada, amando de
verdade. Amem.
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