O casal suspeito de torturar o filho adotivo de 4 anos e 8 meses, em Campo Grande, confessou à polícia que praticou as agressões e que algumas delas ocorreram em rituais de magia negra. A delegada que atendeu à ocorrência, Priscilla Anuda Quarti, definiu a mulher de 31 anos e o marido, de 46, como "pessoas extremamente perigosas".
As lesões foram verificadas nessa terça-feira (23) durante visita de profissionais de um abrigo, tida como de rotina às famílias que adotam crianças que já ficaram abrigadas. O menino foi encaminhado à Santa Casa e após constatação médica de que os ferimentos tinham sido causados por agressões, a mulher foi presa, ainda no hospital.
O menino tinha queimaduras no rosto, um dos braços quebrados, ferimentos nos olhos, no saco escrotal e vários hematomas. A córnea de um dos olhos foi atingida e ele ficou cego. A visão do outro olho pode ficar comprometida.
O homem foi preso em seguida à mulher e a polícia procura por um terceiro suspeito, que seria um rapaz de 18 anos, que já tem passagem por tráfico de drogas. O jovem também é sobrinho do casal.
Agressões
Conforme a delegada, o casal disse que adotou a criança em maio de 2015 já com a intenção de sacrificá-la em rituais de magia negra e que as agressões também aconteciam em outras situações.
"Os investigados relataram que agrediam a criança também em situações fora de rituais de magia negra. A tia alega que agredia a criança porque já a havia adotado com a intenção de utilizá-la em sacrifícios nos rituais", fala a autoridade policial, explicando que o homem declarou também que não queria a adoção por considerar o pequeno um "estorvo" e um "intruso na família".
Os rituais, conforme depoimento dos suspeitos à polícia, eram realizados de três a quatro vezes por semana, à noite, na sala da residência onde moravam, além da vítima e dos presos, duas filhas do casal: uma de 9 anos e outra de 13. Elas não eram agredidas, porém, assistiam aos rituais.
Ainda de acordo com Priscilla Anuda, a mulher dizia que agredia o menino porque estava possuída por uma entidade espiritual e que esta lhe prometia benefícios financeiros.
Apesar de alegar que estava sob efeito de entidade espiritual durante as agressões, a mulher, segundo Priscilla, contou com detalhes as torturas. A criança era queimada com charutos e pinga quente.
Fotografias dos ferimentos feitas pela polícia mostram que há até lesões antigas no menino. A delegada informou ainda que médicos legistas afirmaram que a lesão no pulso já teria até calcificado.
Família
O homem preso era tio-avô do menino e ele e a esposa teriam sido os familiares mais próximos interessados na adoção, depois que a avó materna deixou a criança com a Justiça alegando que não tinha condições de cuidá-la.
Até a publicação desta reportagem a polícia não tinha informações sobre o paradeiro dos pais. Ele não frequentava escola.
Eles moravam nos fundos de um prédio comercial no Centro da capital sul-mato-grossense, em uma espécie de cortiço ao lado de outras três residências.
Vizinhos afirmaram à polícia não terem suspeitado da situação. O casal foi indiciado por tortura qualificada por lesão grave com a pena aumentada pela vítima ser criança e abandono de incapaz.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/02/casal-confessa-tortura-de-menino-em-rituais-de-magia-negra-diz-delegada.html
O diabo atua “se lhe deixamos uma porta aberta”, dizem exorcistas italianos
ROMA, 23 Fev. 16 / 07:00 pm (ACI).- Cerca de 41 exorcistas italianos junto com quatro bispos se reuniram na cidade de Poggio San Francesco, localizada na Sicília (Itália), por ocasião do 12º encontro formativo de exorcistas, organizado pelo Centro Regional “João Paulo II” da Conferência Episcopal Siciliana.
Os exorcistas explicam que existem diversas causas pelas quais uma pessoa pode ter problemas relacionados ao demônio, este costuma agir quando “a pessoa lhe deixa uma porta aberta”.
O jornal dos bispos italianos chamado ‘Avvenire’, informa que algumas formas nas quais o demônio entra na vida das pessoas podem ser uma maldição, algumas feridas da infância, a falta de perdão e a recaída em pecados graves como o aborto e o adultério.
Os exorcistas italianos reunidos em Sicília explicam que contam cada vez mais com o apoio dos fiéis que se reúnem semanalmente para orar por aquelas pessoas que estão lutando para sair de uma possessão.
Nesse sentido, na paróquia Santa Maria dos Anjos e na paróquia São Tomé um grupo entre 700 e 1600 pessoas se reúnem para rezar pelas pessoas que são perturbadas pelo maligno e, junto com os exorcistas, ajudam-nos a crescer espiritualmente, a curar-se e aproximar-se com mais frequência dos sacramentos.
O Pe. Benigno Palilla, conselheiro da Associação Internacional de Exorcistas e responsável pelo Centro de Formação Regional “João Paulo II”, comentou que, “no ano passado, 32 pessoas foram libertadas em Palermo, mas houve cerca de 1600 homens e mulheres que assistiram aos centros de escuta que instituímos com uma equipe de 25 leigos”.
O sacerdote explicou que este grupo de pessoas – no qual também têm algumas que não necessariamente têm problemas diretos com o maligno – “precisa de ajuda” e participa das orações comunitárias de cura e libertação onde o slogan principal é “Deus te ama”.
http://www.acidigital.com/noticias/o-diabo-atua-se-lhe-deixamos-uma-porta-aberta-dizem-exorcistas-italianos-87222/
Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
Julio Cesar Carneiro disse:
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