Na
pequena cidade de Sierakowice, no norte rural da Polônia, mulheres grávidas se reuniram
na prefeitura alguns dias antes da eleição geral de outubro passado, com cifrões
nos olhos.
O
partido vitorioso havia prometido aos eleitores que pagaria 500 zloty ao mês
(ou R$ 513 por criança além da primeira) como ajuda aos pais que decidissem ter
dois ou mais filhos.
Diante
de uma das mais graves crises demográficas em preparo na Europa, e ávido por recompensar
seu eleitorado básico formado pela classe trabalhadora mais tradicional, o Partido
da Lei e Justiça fez dessa assistência mensal isenta de impostos sua principal promessa
eleitoral, uma aposta populista de € 5 bilhões que, segundo os economistas, coloca
em questão a estabilidade fiscal da Polônia.
A lei
de assistência foi assinada esta semana e os pagamentos começarão em julho, o que
representa renda adicional que pode resultar, para as famílias mais numerosas,
no equivalente a mais um salário mensal e, espera Varsóvia, aumentar a
popularidade do governo e estimular a natalidade de um dos países com mais
baixos índices na Europa quanto a esse quesito.
"Não
deveríamos nos surpreender por elas terem aparecido [para perguntar sobre os pagamentos]",
disse Zbigniew Fularczyk, vice prefeito do município de Sierakowice. "A mídia
só fala nesse programa. As esperanças das pessoas estão sendo alimentadas o tempo
todo. Minha impressão é de que não falamos de outra coisa que não nesse programa
no país. Espero que tenhamos dinheiro suficiente para pagar todas essas pessoas".
O
custo da nova política é uma preocupação generalizada, dado que entre 2,7
milhões e 3,7 milhões de crianças terão direito ao benefício, o que representa
grande alta de despesas ante a situação atual, na qual apenas famílias com
renda inferior a 675 zloty mensais (R$ 693) recebem benefício da ordem de 118
zloty por filho (R$ 121).
A Lei
e Justiça, um partido conservador influenciado pela Igreja Católica, poderosa
na Polônia, vem há muito argumentando que os frutos do boom econômico dos
últimos 10 anos no país couberam apenas à classe média mais progressista e
urbana.
Recompensar
as pessoas de classe trabalhadora, que tipicamente têm famílias maiores e vivem
em áreas rurais, especialmente nas região leste do país, mais pobre, era uma peça
chave na plataforma eleitoral do partido.
"Esse
é um grande passo na direção de consertar o que há de errado na Polônia apoio real
do Estado polonês às pessoas mais importantes de nosso país: as famílias com filhos",
disse o presidente Andrzej Duda. "Não quero uma Polônia em que eu tenha de
ouvir o tempo todo que algo não pode ser feito".
Bancos,
economistas e ministros antecipam que o benefício, que se aplica a famílias com
dois ou mais filhos menores de idade e é retroativo para as crianças já
nascidas, custará cerca de € 3 bilhões aos cofres públicos este ano, um valor
que subirá para € 5 bilhões em 2017, quando valerá pelos 12 meses do ano. O
custo será parcialmente coberto por novos impostos sobre os bancos e supermercados,
quase todos controlados por grupos estrangeiros, e por € 2,1 bilhões em
arrecadação extraordinária que o governo obterá com a venda de licenças de telecomunicação.
Mas determinar de que maneira Varsóvia cobrirá essa lacuna orçamentária no ano
que vem é questão que vem incomodando muita gente.
PREOCUPAÇÃO
Desenvolvido
e promovido pelos pensadores políticos do partido, e não por seus especialistas
em Economia, o benefício causou preocupação no Ministério das Finanças. A
Polônia reduziu seu deficit fiscal de 8% em 2010 a 3% no ano passado, mas o
medo quanto ao aumento de gastos levou o rendimento sobre o título de dívida
polonês com prazo de 10 anos a subir em 78 pontos básicos nos últimos 12 meses.
Varsóvia arrecadou mais de 6,5 bilhões de euros por meio de colocação de
títulos este ano, a fim de cobrir os gastos ampliados.
A
agência de classificação de crédito Fitch alertou no mês passado que a
classificação A dos títulos de dívida pública poloneses se baseava em um
deficit inferior a 3%, nível que a União Europeia considera aceitável. "Se
recebermos um sinal de que o deficit será maior, isso servirá como gatilho para
rebaixamento da classificação", disse Arnaud Louis, o principal analista
da Fitch para a Polônia.
Mateusz
Morawiecki, primeiro ministro assistente da Polônia, descreveu o benefício como
"dinheiro grosso", mas disse que o crescimento econômico em alta deve
ajudar a cobrir os custos. Ele reconheceu que era incerto que efeito a medida
teria sobre o índice de natalidade.
"É
uma medida crua... Não sabemos exatamente que tipo de impacto terá", ele
disse. "Depois de 12 ou 24 meses poderemos avaliar o impacto e talvez
flexibilizar o benefício", ele acrescentou, sem fornecer detalhes.
De
acordo com os cálculos de Morawiecki, a Polônia verá uma queda de 5,3 milhões
de pessoas, ou 22%, em sua população em idade de trabalho nos próximos 35 anos,
o que bloqueará as perspectivas de crescimento, com a disparada nos custos de aposentadoria
e saúde da população idosa cada vez maior.
"Isso
não é encorajamento a ter um segundo filho, e ninguém deveria entender a medida
dessa forma", disse Paulina Bromek Paprocka, mãe de um filho apenas e
portanto não beneficiária do programa. "Não estou decidida quanto a ter ou
não um segundo filho, e 500 zloty não influenciarão essa decisão".
Tradução
de PAULO MIGLIACCI
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/02/1741859-polonia-pagara-r-500-ao-mes-a-quem-tiver-2-filho-e-alarma-economistas.shtml?cmpid=facefolha
Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
Deus deu a mulher o dom da maternidade. Não existe algo mais lindo e
mais belo do que a maternidade. Cara! Eu sou louco pelas mulheres. Eu amo, e
respeito cada uma delas, porque nelas, eu vejo a manifestação do amor de Deus.
João 14> Não se perturbe o
vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um
lugar. Depois de ir e vos
preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou,
também vós estejais.
Deus deu a cada mulher o dom da
maternidade, na qual, NÃO deve ser fechado, mutilado. Há muitas moradas no céu.
Muitos bebês que foram abortados estão nesse momento em suas casas no céu.
Muitas crianças que não nasceram, deixaram vazios seus lugares no céu. Sobre isso,
teremos que responder diante de Deus por nosso medo. Claro, teremos que ter
mais prudência na maternidade, e não colocar muitos filhos no mundo, se não
estou disposto a lutar e sofrer junto com eles. Não podemos ter medo de nada. A
nossa vida estar nas mãos de Deus. O que Deus nos colocar como necessidade para
sobreviver, teremos que acolher. Mesmo que queiramos tantas coisas, tantos
objetos, porque vemos em outras famílias. Isso não poderá nos abalar. A riqueza
de uma nação, estar no seu povo, nas crianças. Sem isso, teremos uma nação
parada, de muitos velhos. Uma nação sem produção, sem vida, sem beleza, sem a
beleza da juventude. Acontece que, o sistema tenta impor medo, programas, para
que a vida não nasça. Tudo isso, para que as riquezas fiquem mais concentrada
em um único poder, e não atinja a toda uma população. Os filhos que virão,
serão uma benção, e não uma maldição. Os filhos que virão renovarão a
sociedade, a família. Serão mais Santos, mais jovens, mais ordenados para o
amor. Retira-los, estaremos destruindo tudo. Força família. Força mães. Contem
com as minhas orações, e de toda a Igreja Católica.
Julio Cesar Carneiro disse:
Deus deu a mulher o dom da maternidade. Não existe algo mais lindo e
mais belo do que a maternidade. Cara! Eu sou louco pelas mulheres. Eu amo, e
respeito cada uma delas, porque nelas, eu vejo a manifestação do amor de Deus.
João 14> Não se perturbe o
vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um
lugar. Depois de ir e vos
preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou,
também vós estejais.
Deus deu a cada mulher o dom da
maternidade, na qual, NÃO deve ser fechado, mutilado. Há muitas moradas no céu.
Muitos bebês que foram abortados estão nesse momento em suas casas no céu.
Muitas crianças que não nasceram, deixaram vazios seus lugares no céu. Sobre isso,
teremos que responder diante de Deus por nosso medo. Claro, teremos que ter
mais prudência na maternidade, e não colocar muitos filhos no mundo, se não
estou disposto a lutar e sofrer junto com eles. Não podemos ter medo de nada. A
nossa vida estar nas mãos de Deus. O que Deus nos colocar como necessidade para
sobreviver, teremos que acolher. Mesmo que queiramos tantas coisas, tantos
objetos, porque vemos em outras famílias. Isso não poderá nos abalar. A riqueza
de uma nação, estar no seu povo, nas crianças. Sem isso, teremos uma nação
parada, de muitos velhos. Uma nação sem produção, sem vida, sem beleza, sem a
beleza da juventude. Acontece que, o sistema tenta impor medo, programas, para
que a vida não nasça. Tudo isso, para que as riquezas fiquem mais concentrada
em um único poder, e não atinja a toda uma população. Os filhos que virão,
serão uma benção, e não uma maldição. Os filhos que virão renovarão a
sociedade, a família. Serão mais Santos, mais jovens, mais ordenados para o
amor. Retira-los, estaremos destruindo tudo. Força família. Força mães. Contem
com as minhas orações, e de toda a Igreja Católica.
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