segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Microcefalia tinha taxa maior na "era pré zika", apontam estudos



Dois estudos publicados em boletins da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, antes da “era zika”, havia mais casos de microcefalia que o divulgado pelo Ministério da Saúde, o que expõe a fragilidade das estatísticas oficiais do País.

Pelos dados do Sisnac (sistema de informações sobre nascidos vivos), a taxa de notificação de microcefalia no País até 2014 era de 0,5 caso para cada 10 mil nascimentos. Mas pesquisas de dois grupos do Nordeste mostram taxa muito maior, de pelo menos 20 casos para cada 10 mil.


Nos EUA, a prevalência da microcefalia varia entre 2 e 12 por 10 mil nascimentos. Considerando que lá nascem 4 milhões de crianças por ano, haveria então de 800 a 4.800 casos de microcefalia por ano. Se projetadas as mesmas estimativas para o Brasil, onde há 3 milhões de nascimentos/ano, seriam de 600 a 3.600 casos anuais. Pelas estatísticas oficiais o número de casos seria de 150 ao ano.

No surto atual, iniciado em 2015, foram confirmados 462 casos de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo 41 associados à zika. Mais 3.852 registros são investigados.

Considerando-se as estimativas dos dois grupos de pesquisa, antes da zika, o País teria pelo menos 6 mil casos de microcefalia por ano. Ainda que esses estudos tenham limitações metodológicas, especialistas dizem que são valiosos. “Os dados do Ministério da Saúde são absolutamente inúteis no que se refere à epidemiologia da microcefalia. Melhor que não tivessem porque só serviram para atrapalhar ainda mais o cenário”, diz o médico Salmo Raskin, especialista em genética médica e professor da PUC-PR.

Segundo o geneticista Décio Brunoni, professor do programa de pós-graduação em distúrbios do desenvolvimento da Universidade Mackenzie, a subnotificação de anomalias congênitas, entre elas a microcefalia, na declaração de nascidos vivos ocorre em praticamente todo o País.

Para as geneticistas Ana Beatriz Pérez e Mirlene Cernach, professoras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o sub-registro ocorre por vários motivos, entre eles a não obrigatoriedade dos registros e a dificuldade de se fazer o diagnóstico. (agência Folhapress)
http://www.opovo.com.br/app/opovo/radar/2016/02/15/noticiasjornalradar,3575234/microcefalia-tinha-taxa-maior-na-era-pre-zika-apontam-estudos.shtml

Nota do moderador sobre a materia em exposição 




Julio Cesar Carneiro disse:

Vamos aos topicos mais importantes, para que possamos entender: Dois estudos publicados em boletins da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, antes da “era zika”, havia mais casos de microcefalia que o divulgado pelo Ministério da Saúde, o que expõe a fragilidade das estatísticas oficiais do País. Pelos dados do Sisnac (sistema de informações sobre nascidos vivos), a taxa de notificação de microcefalia no País até 2014 era de 0,5 caso para cada 10 mil nascimentos. Mas pesquisas de dois grupos do Nordeste mostram taxa muito maior, de pelo menos 20 casos para cada 10 mil.

O que posso entender neste ponto, e ai, eu quero que alguém possa me corrigir seu eu estiver errado sobre o que vou escrever: Sempre existiu casos de microcefalias, mesmo antes do Virus Zika estar tão abertamente atuante no cenário mundial, como agora. O que posso acrescentar sobre tudo isso? – Há uma força grande, um investimento maciço para que se tenha uma relação mais próxima, entre o vírus Zika e a microcefalia, para que o aborto seja de fato legalizado. Não é a toa que, grupos abortista se levantaram tão rápidos, quando houve uma suspeita que se correlaciona a essas questões, para implementar politicas publicas nessa área. Fica a pergunta então: Porque que outros casos com referencias a má-formação das crianças não são investigados? Não se ouve, ou ler algo sequer, sobre possíveis má-formação congênitas, relacionadas a outras causas.

Passemos para um ponto chave dessa questão: Nos EUA, a prevalência da microcefalia varia entre 2 e 12 por 10 mil nascimentos. Considerando que lá nascem 4 milhões de crianças por ano, haveria então de 800 a 4.800 casos de microcefalia por ano. Se projetadas as mesmas estimativas para o Brasil, onde há 3 milhões de nascimentos/ano, seriam de 600 a 3.600 casos anuais. Pelas estatísticas oficiais o número de casos seria de 150 ao ano. No surto atual, iniciado em 2015, foram confirmados 462 casos de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo 41 associados à zika. Mais 3.852 registros são investigados. Bem, segundo a nota da imprensa, sempre existiram casos correlacionados a má-formação congênita de crianças. Muitos desses casos não foram registrados. Apenas 462 casos, e 41 associados ao vírus. 3.852 estão sendo investigados.

Há muita perda de informação valiosa sobre esses casos de notificação. Muitas crianças que nascemos com a cabeça pequena, não estão relacionadas diretamente com casos de microcefalia. As supostas crianças com relação ao vírus, os exames apenas conseguem provar que existe o vírus no cérebro das crianças. Mas, NÃO conseguem provar, dizer que o vírus tenha esse tipo de comportamento. Os casos são mínimos, diante de tantos outros que atestam a distancia entre o vírus.

Algumas notificações de casos de microcefalia, as que são registradas em São Paulo, estão sendo feitas de forma separada, analisando sempre o histórico de cada paciência: Infectada ou não pelo vírus zika. E, pouco delas apresentaram essa real aproximação com o vírus. Mas, NADA que justifique, ou aponte como certo que o vírus seja causador.   Possa o vírus Zika estar presente nesses casos, e ainda NÃO ser o causador de tal mal. Outros diagnósticos precisam estar em abertos para tentar também associar as causas: herpes, citalomegalovírus, rubéola, sífilis, toxoplasmose, todos podem causar microcefalia. Pesquisadores Argentinos descobriram que, o lavicida Pyriproxyfen que usado para matar o mosquito da Dengue poderia estar causando um grande numero de má-formação nas crianças.

Os casos de microcefalia sempre existiram, ou ainda existirão. Agora, o que podemos ver, diante de tantas reportagens de meios de comunicação sérios, e visões diferentes é que, estão tentando aprovar o aborto, ou diminuir o numero de nascidos-vivos, como forma de controle de natalidade. Claro, precisamos com coerência, responsabilidade, verdade, tentar saber o estar acontecendo realmente. Agora, o que NÃO podemos aceitar de maneira alguma é associar um problema de saúde para que sejam tomadas medidas insanas como o aborto. A corrida em atenção ao aborto, estar mais que comprovada e ninguém esconde isso, por mais que queiram.

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