Presidente da Liga Amigos do Zé Pereira, Rodrigo Rezende fez uma parceria com a Sebastiana e o Cordão da Bola Preta para pedir à prefeitura a criação de um edital de fomento para os blocos de rua da cidade. “Nós sobrevivemos apenas com o apoio de foliões e patrocinadores. Assim fica difícil”. Rodrigo conversou com Fernanda Pontes.
Qual a dificuldade hoje em dia para botar o bloco na rua?
Antigamente os blocos tinham umas mil pessoas e os organizadores faziam uma vaquinha para pagar os custos. Não doía no bolso. Hoje são 5 milhões de foliões nas ruas, precisamos de mais incentivo. É injusto: as 12 escolas do Grupo Especial colocam 80 mil pessoas na Sapucaí, e recebem R$ 24 milhões da prefeitura.
Como é feita a arrecadação?
Temos apoio de comerciantes locais, patrocínio direto ou via lei de incentivo e, sim, ainda fazemos vaquinha. Todos somos financeiramente deficitários. Por causa disso, temos uma festa magra, com sistema de som quase sempre precário. A segurança é insuficiente, a quantidade de músicos também.
Como seria feito o edital?
Ele deveria ser criado por um grupo de trabalho formado por representantes do carnaval de rua, e a Secretaria municipal de Cultura faria toda a orientação.
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Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
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