RIO DE JANEIRO, 18 Fev. 16 / 07:00 pm (ACI).- Uma declaração sobre homossexualismo dada em uma entrevista por pastor Ezequiel Teixeira (PMB), que comandava a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (RJ), gerou grande repercussão que acabou com a exoneração do político do cargo.
Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o então secretário falou sobre reduções no programa Rio Sem Homofobia, tais como fechamento de centros de assistência à população LGBT, suspensão do serviço de teleatendimento e demissão de funcionários.
Conforme relata a publicação, Teixeira disse acreditar na cura gay. “Eu creio plenamente. Eu não só creio na cura gay, não. Creio na cura do câncer, na cura da Aids... Sabe por quê? Porque eu sou fruto de um milagre de Deus também”, afirmou o ex-secretário.
Ele também declarou que, ao ser nomeado para o cargo, suas convicções já eram conhecidas. Entretanto, garantiu que as interrupções dos serviços da secretária não foram motivadas por seu posicionamento pessoal, e sim pela crise no estado, refletida, por exemplo, nos salários atrasados.
Diante dessa entrevista, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou na tarde de ontem que lamentava a posição do então secretário e que o chamaria para conversar.
“Não é o meu posicionamento, eu sou totalmente contra a posição dele. Vou tomar providências. Coloco aqui a minha insatisfação com as declarações dele”, expressou o governador.
Horas depois, Pezão exonerou Ezequiel Teixeira da secretaria e nomeou para o cargo o então secretário de Governo, deputado Paulo Melo (PMDB).
Pastor Ezequiel
Após a publicação de sua entrevista e com a repercussão que atingiu, o ex-secretário publicou uma nota de repúdio, na quarta-feira, rechaçando “com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro”.
“Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta”, expressou o político, completando que desde que assumiu o cargo diz que vai “construir pontes e não muros”.
“Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado”, contou o político, segundo quem, os salários atrasados começariam a ser pagos até o fim de fevereiro.
Após a publicação de sua exoneração, Teixeira recorreu à sua página no Facebook para expressar sua posição: “Manifestei a minha convicção pessoal e agora estou sendo vítima de intolerância religiosa. A liberdade religiosa é um direito fundamental previsto em nossa Constituição. Não vão me calar, vou até o fim combatendo o bom combate. Chegou a hora do povo de Deus se levantar contra toda essa imoralidade”, escreveu.
O pastor Ezequiel Teixeira foi nomeado para a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro em 15 de dezembro do ano passado, substituindo a economista Teresa Consentino.
Na ocasião, esta nomeação chegou a ser relacionada com manobras do partido de Pezão, o PMDB, na Câmara dos Deputados em defesa do governo de Dilma Rousseff e na tentativa de fazer com que o aliado do governo Leonardo Picciani (PMDB) retomasse à liderança da legenda na Casa.
Como pastor Ezequiel Teixeira (PMB) foi eleito deputado federal na coligação com o PMDB, com a sua nomeação para a secretária estadual, teve que se afastar do legislativo nacional e quem assumiu foi primeiro suplente da coligação, Átila Alexandre (PMDB), aliado de Picciani.
Nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, o deputado Leonardo Picciani foi reeleito para um mandato de mais um ano à frente de sua bancada na Câmara dos Deputados.
O caso do pastor Ezequiel Teixeira se assemelha ao da psicóloga cristã Marisa Lobo, que em 2012 recebeu ultimato do Conselho de Psicologia do Paraná (CRP) para retirar de suas redes sociais tudo o que vinculasse a sua fé Cristã, ameaçando-a de cassação. Isso ocorreu após denúncia que teriam sido feitas por ativistas homossexuais e outros favoráveis à legalização das drogas.
http://www.acidigital.com/noticias/apos-dizer-que-cre-na-cura-gay-secretario-e-exonerado-do-cargo-no-rio-de-janeiro-97571/
Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
Vamos trabalhar: E disse Deus: Façamos o
homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre
todo o réptil que se move sobre a terra. Genesis 1 – 26.
Deus formou o homem e a mulher, e os
ordenou e os separou em suas personalidades e características próprias. Deus
NÃO errou, ou foi imperfeito em criar um terceiro sexo. O que temos com relação
à homossexualidade, pode estar associado ao ambiente. Mas, vamos à questão da genética.
A genética nos revela traços característicos
que temos com relação aos nossos antepassados. Em nosso D.N.A carregamos os
genes característicos de cada um deles. Somos
partes de um todo. A questão do
comportamento homossexual estar mais ligada ao comportamento adquirido em situações
de conflitos emocionais. O nosso material genético comporta muitos traços
distintos dos nossos familiares que vamos agregar em nossa vida, e que podem
sim sofrer muitas alterações.
Há muitas tendências de nossos
familiares, que não vão permanecer de maneira nenhuma hereditárias em nossa
vida, porque o receptor sempre terá uma escolha diferente. Sempre temos
escolhas. Sempre existe o exterior, outras culturas, outros pensamentos, outros
comportamentos que irão fazer parte de nossa vida, e que teremos a liberdade de
agregar ou não a nossa historia. Então, a tendência homossexual passa a ser
adquirida e não inata. Há muitas pessoas que adotam esse comportamento muito
tarde, e por diversos motivos diferentes que não tem nada haver com evolução genética.
O ambiente onde estamos sendo formado
ou deformado, pode favorecer a nossa mentalidade do que vemos, sentimos, e isso
constitui a nossa humanidade, e personalidade. A nossa constituição celular é
muito importante, porque ela monta um tipo de mosaico estrutural humano com
suas características, na qual pode ser mudado pelo comportamento adquirido. O ser humano é transformado pelos meios que
ocupa. Diante de tudo o que vivemos, as ações sofridas vai mudando a nossa
personalidade: Diante das contrariedades da vida, sentimos raiva, aversão,
sentimentos de vinganças. Isso, não trabalhado, pode gerar em nós algo ruim.
Algo que cedo ou tarde, terá complicações sérias em nosso comportamento pessoal
e social. E, assim, vai acontecendo com cada coisa que nos relacionamos.
Estamos expostos a tudo.
Todo ser humanos é uma obra prima de
Deus na qual, precisa ser acolhida com amor, trabalhada a partir de nossa
humanidade. Homens devem ser cada vez mais homens, servindo de sinais ordenados
para os demais. Um ajudando o outro. A família tem que ser o centro da formação
ordenada de seus membros que irão compor essa sociedade. Os pais devem sempre
acompanhar seus filhos, acolhendo em suas duvidas, ensinando-os com amor sobre
tudo o que o cerca. Uma família construída no amor de Deus ela tem potencial de
mudanças para a sociedade e para a perpetuação da espécie humana.
A genética é importante. Ela nos define
como humanos. Ela nos mostra quem somos. Mas, em certos casos, ela não pode nos
definir. Porque o ser humano tem escolhas. O ser humano tem o poder da escolha.
O ser humano NÃO nasce com os genes da homossexualidade. O ser humano escolhe
ser, quando o ambiente propicia que ele NÃO entenda muitas vezes a sua
humanidade. Ou, quando sofre traumas que causam perturbações psíquicas a sua
humanidade. Temos muitos traços dos nossos, nos quais, de acordo com a evolução
do ser humano, ela pode sofrer SIM mudanças, através das escolhas.
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