Ao receber a notícia que estava com câncer, fiquei com o coração
apertado, pensando em situações como família, esposa e filhas, mãe, irmãos,
morrer antes de ver os netos, entrar na igreja no casamento das filhas e outras
tantas coisas, mas ao mesmo tempo fui tomado por uma certeza que Deus estava no
controle de todas as coisas e que esta doença e sofrimento seria para mim canal
de santificação e salvação.
Desde então, passei a oferecer
todo sofrimento e dor, pedindo a Deus que alcançasse com Sua
misericórdia cada membro da família e familiares, cada membro da comunidade e
por todos que se colocaram em oração e intercessão por minha saúde e
recuperação.
Posso dizer que diante de tantos limites físicos após três
cirurgias seguidas de onze dias de UTI, trinta e seis dias de internação,
limites psíquicos, emocionais e até mesmo espirituais, pouco podendo fazer a
não ser me entregar nas mãos de Deus, confiar e esperar.
Deus me concedeu a graça de ser “guerreiro” no ordinário de cada
dia, no exercício da paciência, da espera e na confiança em Deus que me quer
vivo para testemunhar as Suas maravilhas.
Louvo a Deus por este tempo, porque senti e sinto Sua presença e
amparo, um Deus que me ama e me lutando pela santidade.
Louvo a Deus por minha família de sangue e família Canção Nova,
que estiveram presentes todos os dias e em todos os momentos, especialmente nos
mais difíceis, também por todos os amigos, por tantos que nem conheço por este
Brasil a fora, que rezaram por mim neste tempo.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo pela minha vida.
Seu irmão, Mazinho – missionário e responsável de missão da Comunidade Canção Nova em
Curitiba
http://blog.cancaonova.com/curitiba/mesmo-enfermo-sou-guerreiro/
Julio Cesar Carneiro disse:
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