O principal comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad Al Hussein, conclamou nesta sexta-feira (5) para que os países com o zika vírus disponibilizem aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva para mulheres e permitam o direito ao aborto.
"As leis e as políticas que restringem acesso a esses serviços devem ser urgentemente revistas em consonância com os direitos humanos, a fim de garantir na prática o direito à saúde para todos", disse ele em comunicado.
O zika vírus tem sido associado no Brasil à microcefalia, uma condição de má formação de cérebros de bebês.
"Estamos pedindo aos governos para mudar essas leis, porque como eles podem pedir a estas mulheres a não engravidar? Mas também não oferecer-lhes informação que está disponível e também a possibilidade de interromper a gravidez se assim desejarem", disse em entrevista coletiva a porta-voz do comissário da ONU, Cecile Pouilly, quando questionada sobre países tais como El Salvador que criminalizam o aborto.
No Brasil, onde o aborto também é criminalizado, o crescente número de casos de microcefalia associados ao zika, tem ampliado as discussões sobre o assunto.
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Apae pede ajuda para cuidar de bebês com microcefalia
Rio - Os casos de microcefalia ligados ao Zika vírus deixaram em alerta também as entidades que cuidam de portadores da doença como a Associação de Pais e Amigos do Excepcionais do Rio (Apae Rio) e da Associação Pestalozzi Niterói. Os responsáveis afirmam que não terão condições de atender a demanda que está por vir se não tiverem apoio financeiro do governo. Com isso, elas temem que esse bebês fiquem sem o devido tratamento. Só no Rio há suspeita de 198 casos de microcefalia provocados pelo Zika vírus. No Brasil são 3.670 casos suspeitos e 404 confirmados.
“Sabemos que essa demanda será grande e virá de uma só vez , então não teremos como dar conta se não tivermos mais dinheiro. Essa situação nos preocupa muito. O que está acontecendo é uma atrocidade e uma irresponsabilidade”, avalia a gestora da Apae Rio, Tânia Athayde.
A coordenadora técnica da Pestalozzi e professora , Jussara da Silva Freitas, se antecipou ao problema e está em fase final de um programa feito por sua equipe para atender os futuros casos de microcefalia. Os números, no entanto, não são nada animadores. Segundo ela, o projeto prevê a avaliação de apenas mais 16 bebês por mês.
“Infelizmente, com as condições que temos hoje, só conseguimos chegar a esse número, mas a procura será muito maior e se, não tivermos apoio do poder público, nada poderemos fazer e isso nos entristece”, lamenta ela.
O projeto desenvolvido pela Pestalozzi será enviado à Secretaria Estadual de Saúde. Para Jussara, é preciso que os hospitais públicos estejam preparados para encaminhar o paciente às instituições, o que, segundo ela, não tem acontecido.
“Para atendermos é preciso ter encaminhamento do SUS. Infelizmente, a fase hospitalar não tem sido feita corretamente. Se não houver melhora nessa parte, muitas crianças vão deixar de se tratar”, alerta Jussara.
A partir do dia 13, 71 mil militares das Forças Armadas estarão em 30 cidades do Rio atuando no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do zika.
Associação Pestalozzi de Niterói se ofereceu para tratar do pequeno Luiz
A coordenadora técnica geral da Associação Pestalozzi de Niterói, Jussara Sílvia da Silva Freitas, disse que a instituição está pronta para receber o pequeno Luiz Philipe, que nasceu no fim de 2015 com microcefalia, conforme o DIA noticiou nesta quarta-feira.
O neném, que mora com os pais em Maricá, a 60 quilômetros da capital, precisa iniciar, o mais rápido possível, a terapia de estimulação precoce, para reduzir as sequelas causadas pela microcefalia. Enquanto ainda não recebe atendimento, a mãe do bebê, Pollyana Rabello, estimula o filho com alguns exercícios.
Luiz Philipe será tratado no Centro de Estimulação Precoce, destinados a bebês de 0 a 3 anos. A equipe é formada por fisioterapeutas que trabalham a parte motora e respiratória, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e médicos ortopedistas e psiquiatras.
Além da falta de recursos, Jussara critica a morosidade do poder público para encaminhar pacientes. “No posto de saúde, a demora é de dois a três meses só para marcar a consulta. O encaminhamento tem que ser precoce”.
O caso de Luiz Philipe comoveu o Rio. Muitas pessoas demonstraram intenção de ajudar o menino, que é de família muito pobre. “Temos recebido muitas fraldas e leite em pó. Acho que temos estoque para pelo menos um mês”, contou o taxista de Niterói, Fabiano Vieira, responsável por recolher os donativos e encaminhá-los à família do menino. Além de fraldas e leite, a família precisa de ajuda para levar Luiz Philipe às consultas no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo. Quem puder contribuir com donativos, poderá fazer a entrega no Posto BR, que fica na esquina da Rua Tiradentes com Visconde de Moraes, no Ingá, em Niterói. Se preferir auxiliar em dinheiro, o depósito de qualquer quantia deverá ser feito na conta poupança da tia de Pollyana, Alciméia Soares de Oliveira, CPF: 022.391.277-83, na Caixa Econômica Federal (agência 1244, conta 013013 45234-9).
Colaborou Wilson Aquino
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
O principal comissário de Direitos Humanos da ONU,
Zeid Ra'ad Al Hussein, conclamou nesta sexta-feira (5) para que os países com o
zika vírus disponibilizem aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva para
mulheres e permitam o direito ao aborto. "As leis e as políticas que restringem acesso a
esses serviços devem ser urgentemente revistas em consonância com os direitos
humanos, a fim de garantir na prática o direito à saúde para todos", disse
ele em comunicado.
Não existe nenhuma comprovação ainda sobre a relação
zika e microcefalia, e a ONU já tratou de fomentar o aborto como saída para
essas situações difíceis, tratando o aborto como “direito humano”. A argumentação
dessa senhora é repugnante: "As leis e as políticas
que restringem acesso a esses serviços devem ser urgentemente revistas em
consonância com os direitos humanos, a fim de garantir na prática o direito à
saúde para todos", disse ele em comunicado.
Essas crianças
NÃO tem nenhum direito ao humano serviço de saúde para poderem nascer com
respeito e dignidade? Que espécie de direitos humanos é esse, que tratam o
deficiente como coisa a ser exterminada? Que espécie de direitos humanos é
esse, que não olha para os deficientes? Essas crianças NÃO são seres humanos?
Onde estar à voz da ONU em tratar a saúde publica como o bem universal a ser preservada
dos tentáculos da corrupção. Onde estar à voz dela? A voz da ONU estar voltada
a matar crianças, e não salva-las?
Eu não ouço
a voz da ONU na questão do desumano atendimento que os governos fazem aos usuários
do sistema de saúde. Eu não ouço a voz da ONU na questão de países que tratam
os seus usuários do sistema de saúde, como algo qualquer. Eu, não ouvi a voz da
ONU ou dos inúmeros governos preocupados com a saúde das mulheres, a levantarem
a sua voz contra a corrupção que assola, mata milhões de pessoas nas filas dos
hospitais, por falta de medicamento, cirurgias, um bom e humano atendimento.
É mais fácil
pedir para MATAR, do que acolher essas pessoas. É mais fácil pedir para tirar,
do tratar. Esse, é que podemos chamar do desumano direito de atender, acolher,
amar, e tratar as pessoas. Onde estar a voz da ONU quando o Rio de Janeiro NÃO
atendeu as milhares de pessoas que procuraram os centro de saúde, e encontraram
todas com problemas? Onde estar a ONU para levantar a sua voz pelos fracos e
oprimidos, na questão dos gêmeos que estavam sendo mantidos na UTI através de
uma garrafa PETI que facilitava a sua respiração, em vista da falta de
mascaras? Eu, não ouço, ou leio qualquer argumentação da ONU com relação a
isso.
Onde estar à
voz da ONU e dos governos que se dizem “preocupados” com a saúde das mulheres,
nas questões de saneamento básico, do humano direito de viver, dos direitos a
uma educação básica de qualidade? Eu não vejo, e nem ouço. Porque NÃO se
estende a mesma atenção a vitimas de guerras, para inúmeras pessoas inocentes,
vitimas de governos corruptos que não fazem nada pela população? Porque um sim,
e outro não? Essas crianças também necessitam viver. Essas crianças também
necessitam de respeito. Se, eu não tenho nenhum respeito por uma vida que deseja
nascer, viver, como poderei então ter respeito pelas demais vidas?
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