quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Novos estudos reforçam elo de zika e microcefalia



Três novos estudos divulgados na última quarta-feira (10) reforçam as evidências de que a epidemia de zika pode estar associada ao surto de casos de bebês nascidos com microcefalia no Brasil. Os trabalhos da Eslovênia, dos Estados Unidos e do Brasil identificaram a presença do vírus no cérebro de bebês com microcefalia.

O estudo europeu foi feito em um bebê abortado com microcefalia, cuja mãe havia engravidado no Brasil. A mulher, de 25 anos, optou por interromper a gravidez com 32 semanas de gestação, após uma ultrassonografia confirmar a existência da má-formação, e autorizou a realização do estudo, feito na Universidade de Ljubljana e publicado na quarta-feira no site da revista médica americana The New England Journal of Medicine.




Segundo o relato dos pesquisadores, a paciente era uma mulher europeia que estava fazendo trabalho voluntário em Natal (RN). Ela engravidou no fim de fevereiro de 2015 e apresentou sintomas de zika três meses depois. Exames de ultrassonografia realizados na 14ª e 20ª semana de gestação não revelaram nenhum problema.

Na 29ª semana, logo após ela voltar à Europa, uma ultrassonografia identificou os primeiros sinais de anomalia, e semanas depois foi confirmada a microcefalia. A circunferência craniana do feto era de 26 centímetros. Após o aborto, os médicos constataram no cérebro vários pontos de calcificação, ausência de dobras e acúmulo de líquidos. A presença do zika no órgão foi confirmada por análises genéticas e microscopia eletrônica. Os pesquisadores acreditam que o vírus tenha uma predileção pelo sistema nervoso, o que ocasiona a morte dos neurônios, levando à má formação do cérebro.

Forte evidência - Outro resultado similar veio do Centro de Controle de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que analisou amostras do Rio Grande do Norte de dois bebês que morreram cerca de 20 horas depois de nascer e de dois fetos abortados. As quatro mães tinham apresentado sinais clínicos de infecção por zika no primeiro trimestre de gravidez. O vírus foi encontrado em amostras de cérebro dos recém-nascidos, no tecido dos fetos e nas placentas.
O diretor do CDC, Thomas Frieden, se dirigiu ao Congresso americano ontem para pedir apoio aos esforços contra a epidemia e disse que a análise do material genético no cérebro de bebês brasileiros é "a mais forte evidência até agora" da relação entre zika e microcefalia.

O virologista brasileiro Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas, que tinha feito a primeira identificação de zika em um bebê com microcefalia no Brasil, informou ao Estado que também no País há novas evidências. Seu grupo acabou de identificar em 12 bebês com microcefalia a presença de zika no líquido cefalorraquiano, encontrado no crânio e na medula espinhal. "Não tenho nenhuma dúvida da relação. Mas isso nos dá a certeza de que estamos no caminho certo e, como não temos vacina nem tratamento, o alvo tem de ser combater o mosquito."

(Com Estadão Conteúdo)

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/novos-estudos-reforcam-elo-de-zika-e-microcefalia

Aborto não é resposta para Zika vírus, insiste presidente da CNBB




BRASILIA, 11 Fev. 16 / 01:34 pm (ACI).- O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebipo da capital brasileira, Dom Sérgio da Rocha, voltou a afirmar a posição contrária ao aborto de bebês com microcefalia e a favor da valorização da vida, frente às propostas de descriminalização do aborto por conta da malformação que poderia ser causada pela epidemia de Zika vírus.
“O aborto não é resposta para o vírus Zika, nós precisamos valorizar a vida em qualquer situação ou condição que ela esteja”, disse o Prelado na quarta-feira, 10, durante o lançamento da Campanha da Fraternidade 2016, em Brasília, conforme assinalou o site da Agência Brasil.
Na última sexta-feira, 5, o comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, recomendou que os governos de países com registros de Zika flexibilizem as leis a fim de autorizar o aborto nos casos de microcefalia.  
Ontem, ao refutar tal proposta, o Arcebispo de Brasília ressaltou que “menos qualidade de vida não significa menor direito a viver ou menos dignidade humana”.
Neste ano, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24), com foco na questão do saneamento básico.
Dom Sérgio destacou que “a falta de saneamento básico está ligada à proliferação do mosquito (Aedes Aegypti, transmissor de Zika, dengue e chikungunya)”.
“Infelizmente, a nossa casa comum está sendo assolada pelo mosquito transmissor de doenças e nossa família comum está sofrendo e morrendo por causa das enfermidades”, acrescentou.
O presidente da CNBB afirmou ser necessário um trabalho “sério e continuado” do poder público, que não se limite a abordar o assunto em um “momento de emergência”. Para ele, o combate ao Zika vírus deve ser feito ao mesmo tempo que a outras enfermidades causadas pelo mosquito Aedes Aegypti.
“E que isso seja feito mobilizando a população com medidas preventivas e campanhas educativas, mas sobretudo com o empenho do poder público”, completou.
http://www.acidigital.com/noticias/aborto-nao-e-resposta-para-zika-virus-insiste-presidente-da-cnbb-66868/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 



Julio Cesar Carneiro disse:

Três novos estudos divulgados na última quarta-feira (10) reforçam as evidências de que a epidemia de zika pode estar associada ao surto de casos de bebês nascidos com microcefalia no Brasil. Os trabalhos da Eslovênia, dos Estados Unidos e do Brasil identificaram a presença do vírus no cérebro de bebês com microcefalia.

Forte evidência - Outro resultado similar veio do Centro de Controle de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que analisou amostras do Rio Grande do Norte de dois bebês que morreram cerca de 20 horas depois de nascer e de dois fetos abortados. As quatro mães tinham apresentado sinais clínicos de infecção por zika no primeiro trimestre de gravidez. O vírus foi encontrado em amostras de cérebro dos recém-nascidos, no tecido dos fetos e nas placentas.

Ter encontrado a presença do vírus nas crianças, NÃO confirma ainda 100% que o vírus tenha causado isso. Não se sabe como o vírus causa isso. Ou, dizer que o vírus tenha uma predileção pelo sistema nervoso, isso realmente, é algo sem logica. Voces devem notar que sou cético com relação a isso. Não sou cientista, ou estudioso na área, para desmerecer os cientistas.

Então, temos dois estudos, que comprovam a existência do vírus nas crianças abortadas. Pronto. Pergunta: Como o vírus faz para penetrar e destruir todo o sistema nervoso da criança? Como o vírus entra na placenta e vai direto ao sistema nervoso da criança? Onde estão as supostas mães dessas crianças? Porque somente elas evidenciam isso, enquanto as 3.177 gravidas da Colômbia, infectadas pelos vírus, não desenvolveram nas crianças casos de microcefalia?  Ao todo, há 25.645 pessoas infectadas com o vírus, entre as quais 3.177 grávidas. Presidente colombiano projeta 600 mil infecções. Até então, porém, não existe registro de casos de microcefalia ligados ao zika no país. Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2016/02/06/mais-de-3-mil-gravidas-infectadas-com-zika-na-colombia-diz-governo.htm.


Vamos mais um pouco: Em revista científica, pesquisadores questionam surto de microcefalia:  "Eu diria que a chance de a microcefalia não ter sido causada pelo zika vírus é extremamente pequena", afirmou à BBC Brasil Lyle Petersen, diretor da divisão de doenças transmitidas por vetores do CDC. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160128_microcefalia_nature_zika

 

 

Vamos avançar mais: Exames de bebês com microcefalia dão negativo para zika e dengue: Os exames realizados nos dois bebês que nasceram com microcefalia em São José do Rio Preto (SP) em dezembro do ano passado deram negativo para o zika vírus e para a dengue, segundo a Secretaria de Saúde municipal. O município ainda aguarda o resultado dos exames das placentas, que ainda não tem data para ser divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz. http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2016/01/exames-de-bebes-com-microcefalia-deram-negativo-para-zika-e-dengue.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

            Será que esses casos NÃO são importantes para derrubar a teses desses senhores? Vamos supor que realmente seja verdade que o vírus Zika cause grande estrago nessas crianças. Realmente é preciso matar essas crianças inocentes, e indefesas? Essas crianças são um desafio para a nossa humanidade, o queremos se, ou o que seremos a partir dessas realidades. Escolher quem deve nascer ou morrer, é um jogo sujo e imoral, e doentio. Essas crianças são um presente de Deus e não uma maldição.

                       Nessa hora, prefiro mais o meu ceticismo, até que se prove o contrário. O que temos e com bastante EVIDENCIA, é uma corrida para tentar frear o crescimento populacional. Ou, simplesmente, eliminar os indesejáveis. Ou, simplesmente manipular a massa, para que ela se despreze como seres humanos, e se autodestrua. Grupos aborteiros estão de todas as formas, cavando qualquer coisa que sustente a luta deles, pela eliminação das vidas inocentes. Quantos eles percebem que estão perdendo, procuram outra forma para tentar implantar algo que contribua, sustente as suas mentiras, e desfira o caos social nas pessoas.

                            A vida precisa ser preservada, e NÃO eliminada, excluída, só porque ela apresenta falta de evolução em seus movimentos, pensamentos. Eu sei que é duro para as mães, e para as famílias. Mas, eliminar, NÃO resolve ou mudar para melhor as coisas. Matar, nos faz piores do que imaginamos. Liminar uma vida, só porque ela pode e deve tomar o meu tempo, minha atenção, isso não é desculpa. Deus sempre vai nos contrariar nessa vida, para que a nossa vida, encontre sentido real, para nos ensinar amar de verdade e de forma ordenada. Os limites do outro, são uma riqueza para a minha humanidade. Dos limites deles, ele busca de mim, a  força para andar, para falar, para lutar. Somos a parte do que falta neles. É desse ponto, que vamos provar quem realmente somos, ou, quem queremos ser. 

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