A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou hoje (4) uma mensagem pedindo que os católicos brasileiros intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
De acordo com o texto, a infecção por Zika merece atenção especial por sua provável ligação com o aumento de casos de microcefalia registrados no país. A entidade lembrou que a “gravidade da situação” levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência em saúde pública de importância internacional. Mas
“O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade”,diz a entidade. “Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida”, diz o comunicado da CNBB.
Ainda por meio de nota, a CNBB cobrou que seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por todas as enfermidades em questão, sobretudo crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. “A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos”.
O compromisso do cidadão, segundo o texto, também é considerado pela CNBB como indispensável na tarefa de erradicar um mal que desafia as instituições brasileiras. O princípio de tudo, de acordo com a entidade, deve ser a educação e a corresponsabilidade.
“Vamos fazer chegar à toda a Igreja essa mensagem”, disse o presidente da CNBB, dom Sérgio da Rocha, ao lembrar que a própria campanha da fraternidade deste ano, a ser lançada na próxima semana, trata do saneamento básico no país. “Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo o esforço de combate ao Aedes aegypti.”
A mensagem será entregue na tarde de hoje à presidenta Dilma Rousseff, com quem dom Sérgio da Rocha se reúne às 16h30, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após convite da própria Presidência da República. “Sentimos que é importante dialogar sobre isso com o governo federal”, disse o presidente da CNBB.
http://blog.comshalom.org/carmadelio/49546-cnbb-microcefalia-nao-justifica-aborto
Zika e aborto: Camisinha é ‘decisão pessoal' e mães devem encarar microcefalia como 'missão’, diz arcebispo
A Igreja Católica dá "muito espaço à decisão pessoal" pelo uso de camisinhas, mas não aceita o aborto porque "ninguém pode decidir sobre vida e morte de um ser humano", diz o cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo.
Em entrevista na Cúria metropolitana, um casarão de Higienópolis onde são tomadas decisões administrativas da arquidiocese, dom Odilo afirma que os bispos ainda não se reuniram para discutir o tema, mas que gestantes de fetos com microcefalia "devem encará-los como uma missão".
"Toda gravidez sempre envolve alguma incógnita e pode resultar em alguma anomalia, o que é indesejável. (...) Um bebê (microcéfalo), embora tenha suas limitações, pode ter certa autonomia. É uma pessoa que terá alegrias na vida. Então, (é preciso) acolher esse ser humano com suas limitações e encarar como uma missão a ser acompanhada durante toda a vida."
À BBC Brasil, o arcebispo qualifica números divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e do SUS (Sistema Único de Saúde) sobre abortos realizados no Brasil como "aproximativos" e "duvidosos". Segundo a OMS, 1 milhão de abortos ilegais são feitos por ano no país e matam uma mulher a cada dois dias.
"Mas não há que se duvidar que se fazem muitos abortos clandestinos e que há problemas e até mortes de mulheres", diz. "Isso é extremamente lamentável."
Como primeira solução, ao contrário da descriminalização, o religioso defende a fiscalização e propõe que governo e autoridades combatam "clínicas e mesmo os abortos clandestinos com base na lei".
Para o dom Odilo, um dos 13 filhos de imigrantes alemães que chegaram ao Rio Grande do Sul, o foco da discussão sobre o aborto está na “origem da vida dos fetos”, e não na quantidade ou na classe social das mulheres que se submetem ao procedimento – por ano, mais de 200 mil são internadas no SUS com complicações pós-aborto.
“É ser humano. Ainda em formação, mas é ser humano”, afirma. "O bebê não nascido, (seja com) apenas 12 semanas ou com 20 semanas de gestação, é humano desde o primeiro instante da concepção."
Já o uso de métodos contraceptivos seria "bem diferente", diz o arcebispo. "Não é uma solução simplista, use ou não use”, afirma. "Os casais sabem muito bem como prevenir uma gravidez indesejada. Não sou eu a ensinar."
Dom Odilo explica seu raciocínio: “Nos contraceptivos, não se trata de uma vida já gerada, mas de evitar a geração de uma vida. No caso do aborto, se trata de intervir para suprimir uma vida".
'Não se pode culpar o governo’
Às pessoas que defendem o direito de escolha pelo aborto e afirmam que mulheres estão "não têm culpa" do fracasso na erradicação do Aedes aegypti, Dom Odilo responde que "não se pode culpar o Estado pelo fato de haver o mosquito".
"O mosquito apareceu e ele se prolifera. Mesmo que o Estado faça talvez a sua parte o mosquito vai continuar existindo", diz Dom Odilo. "A culpa não pode ser atribuída ao Estado simplesmente. Muito menos ainda isso pode ser argumento em favor de um suposto direito que está sendo lesado."
Personalidades como o ex-ministro da saúde José Gomes Temporão, que adiantou à BBC Brasil na última quarta-feira que também vai pedir a descriminalização do aborto ao STF (Supremo Tribunal Federal), discordam e atribuem a responsabilidade ao governo.
"Cerca de 80% dos focos (de zika) no Nordeste não estão lá por culpa das famílias. Elas não têm acesso a água de forma contínua, por isso estocam. O Brasil enfrenta surtos permanentes há 30 anos porque estas questões não foram atacadas", disse Temporão.
Horas depois desta entrevista com o arcebispo, a presidente Dilma Rousseff fez pronunciamento em rede nacional pedindo "ajuda e boa vontade de todos" na "verdadeira batalha" contra o Aedes.
“Se nos unirmos, a maneira de lutar se torna simples”, disse a presidente. "Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação.”
Estado laico e eugenia
Questionado sobre a interferência da Igreja na legislação em um Estado laico, como o Brasil, Dom Odilo diz que “valores universais como dignidade humana, direitos humanos, honestidade e justiça” são “compartilhados independente de religião”.
“O aborto não é um fato religioso enquanto tal, é um fato moral e ético. A vida do ser humano é um valor, não entra em jogo a fé religiosa.”
O cardeal arcebispo então associa o aborto em caso de microcefalia a uma “seleção dos indivíduos que podem nascer, de acordo com suas possibilidades de render ao longo de sua vida”.
“Acho que se a humanidade se orientar por privilegiar somente os que são saudáveis, fortes e poderosos, nos estaremos encaminhando para a eugenia”, diz. “A lei da eugenia manda eliminar. Essa forma de raciocinar em relação ao ser humano é absolutamente indigna na civilização”.
O termo "eugenia" se refere a técnicas que visam "melhorar qualidades físicas e morais de gerações futuras", segundo o dicionário Michaelis, e frequentemente é associado a políticas de controle social adotadas por Adolf Hitler durante o regime nazista alemão.
A reportagem pergunta se é o caso das mulheres pobres que optam para o aborto pela precariedade dos sistemas de saúde e saneamento nas periferias.
O cardeal recua: “A eugenia é uma doutrina assumida oficialmente por Estados, por leis. Não digo que pessoas individualmente praticando atos que não são aceitáveis já estejam praticando eugenia ou adotando esta ideologia”.
'Debate será feito'
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam 404 casos confirmados de bebês com microcefalia e/ou outras más-formações do sistema nervoso central – na semana anterior eram 270, mas até então a pasta citava apenas ocorrências de microcefalia ao divulgar os números.
O ministério confirmou 76 mortes por causa desses tipos de má-formação durante a gravidez ou no nascimento.
As discussões entre bispos católicos sobre zika e microcefalia, entretanto, ainda não começaram. "O tema é extremamente recente e não tenho ainda conhecimento de debate já feito pelos bispos. Ele que se fará daqui por diante junto à sociedade", afirma dom Odilo.
Ele pede calma: “Não se deve criar uma espécie de pânico geral em torno de um perigo que existe, mas que é evitável”, diz.
“É preciso de participação de toda a sociedade nisso que é uma luta grande contra um bichinho pequeno que pode trazer tanto mal. Eu tenho certeza de que a sociedade unindo esforços será vitoriosa e não se deixará tomar pelo pânico, porque ele não é bom para tomar decisões razoáveis.”
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160204_dom_odilo_zika_rs_ab.shtml?ocid=socialflow_facebook
Transnacional promove aborto para mulheres grávidas infectadas pelo vírus Zika
REDAÇÃO CENTRAL, 04 Fev. 16 / 05:00 pm (ACI).- A Internacional Planned Parenthood Federation (IPPF), matriz da Planned Parenthood Federation of America – acusada de traficar com órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações –, está dedicada diretamente a promover o aborto nos casos de mulheres grávidas que estiverem contaminadas pelo vírus zika.
O vírus zika, pelo qual Organização Mundial da Saúde decretou uma emergência sanitária global no dia 1º de fevereiro, é contraído pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya.
Alguns relatórios apontaram que mulheres grávidas infectadas com o vírus zika poderiam transmitir a doença aos seus bebês, causando microcefalia, uma doença na qual a cabeça do bebê é menor do que deveria ser. Entretanto, não existem trabalhos científicos concludentes e o Centro para o Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) disse que “necessitam de investigações adicionais para distinguir melhor esta relação”.
Em declarações à rede alemã Deutsche Welle (DW), o diretor geral da IPPF, Tewodros Melesse, assegurou que “o vírus zika deve ser combatido com o uso de anticoncepcionais e o aborto seguro, assim como com medidas contra os mosquitos”.
Até então, o vírus zika afetou o Brasil e grande número de países da América Latina, como México, El Salvador, Honduras, Colômbia e Paraguai. Nestes mesmos países, a IPPF investiu grandes quantidades de dinheiro a fim de promover a legalização do aborto.
Segundo o reporte financeiro da International Planned Parenthood Federation, em 2014 destinou mais de 10 milhões de dólares a fim de promover o aborto na América Latina. Sendo mais de 731 mil dólares destinados ao México.
A IPPF destinou mais de 1 milhão 187 mil dólares à Colômbia, enquanto Honduras recebeu mais de 497 mil dólares. No caso do Paraguai, a International Planned Parenthood Federation contribuiu com cerca de 302 mil dólares para tentar legalizar o aborto.
Em 2015, após a revelação de que a Planned Parenthood traficava órgãos de bebês abortados em suas instalações, o Centro para a Promoção e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (PROMSEX) do Peru encabeçou uma carta qualificando os vídeos que desvendavam o caso como “ataques de grupos extremistas”.
Muitas instituições latino-americanas assinaram a carta, entre elas as brasileiras Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e a Rede Médica pelo Direito de Decidir.
A plataforma pró-vida CitizenGO fez um abaixo assinado e reuniu mais de 30 mil assinaturas exigindo que não se instrumentalize o vírus zika para promover a legalização do aborto na América Latina.
“Ante uma epidemia de um vírus de impacto moderado, o que corresponde é uma resposta equilibrada e prudente: facilitem fumigadores aos governos, distribuam repelentes entre as populações potencialmente afetadas e façam uma campanha de comunicação a fim de combater o vírus”, isto foi o que exigiram as dezenas de milhares de assinantes à diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.
A carta dirigida à diretora da OMS denunciou que “ninguém aproveite o vírus zika para promover sua campanha ideológica em contra do direito à vida do não nascido”.
http://www.acidigital.com/noticias/transnacional-promove-aborto-para-mulheres-gravidas-infectadas-pelo-virus-zika-98466/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
Mateus 5: Ouvistes o que foi dito aos
antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu
irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: Raca, será
castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao
fogo da geena.
Eu fico perguntando: Porque tudo
isso? – De repente, me lembro de que estamos no tempo da Misericórdia. O tempo
do amor louco de Deus pela humanidade que a deseja Salvar, curar, libertar. Por
outro lado, temos o inferno, sabendo que pouco tempo lhe resta, e que precisa
levar com ele um grande numero de almas, resolveu mover seus satélites para
disseminar pelo mundo, o desprezo pela vida humana.
O demônio sabe que NÃO pode nos
matar, porque isso é perda total para ele. O demônio prefere que o homem,
criatura de Deus, imagem e semelhança Dele, se autodestrua. Ou, que o ser
humano se destruindo, indiretamente diga para Deus que o detesta; Que diga para
Deus que não aceita ou gosta de seus corpos, e de sua vida, e por isso,
despreza toda a beleza.
As noticias com relação ao vírus zika
estão sendo disseminadas com tanta força, e de maneira desproporcional, que nos
passa a sensação que não tem mais jeito, e que precisamos de maneira seca, agir
de forma errada, para tentar apagar os dados desse vírus. Mesmo que para isso,
tenhamos que destruir a vida de inocentes. É o desprezo pela vida humana. Não se
houve uma única voz governamental, ou da ciência, para que os homens desse
tempo, clamem o céu por misericórdia. Aliás, para esse mundo, Deus não existe.
O que existe, é o homem-deus. É o homem-deus, que “sabe de tudo”, e por isso, é
mais sensato escuta-lo. Eis aqui um grande erro.
É certo que os humanos, precisam
fazer a sua parte, e não esperar que Deus faça aquilo que é de nossa
responsabilidade. Por outro, deve haver investimentos governamentais na área de
proteção do ser humano, na questão da saúde, e educação. Enquanto estiver
havendo essa grande corrupção, essa imoralidade governamental, faltará muitos
recursos. Mas, enquanto o ser humano NÃO
se voltar também para Deus, não haverá Paz. Enquanto o ser humano NÃO mudar de
vida, mudar de atitudes, o mundo não vai mudar. Não é outro que tem que mudar
por primeiro, sou eu.
Não podemos sempre estar esperando
que o governo faça isso, faça aquilo, sem nos determos em nós mesmo, em nossas
atitudes. Somos parte dessa maravilhosa nação. As pessoas que nos rodeiam, são
nossos irmãos, e devemos pensar e fazer sempre o melhor para a vida delas. Para
isso também, precisamos escolher melhores os nossos representantes, e cobrar
deles ações verdadeiras.
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